Em todo o mundo 4,346 passeios & 47,890 POIs

Um passeio em Pamplona

À Descoberta dos Forais, da Corrida de Toiros e da Cultura: Um Passeio Descontraído pelo Centro de Pamplona

LocoLoco
1.8 km
23 min
5

Descrição

Começamos no Monumento aos Forais, um ponto de encontro emblemático que homenageia os direitos históricos de Navarra. Depois, seguimos para a Igreja de São Nicolau, com partes da sua construção datadas do século XII e com uma antiga função defensiva — um verdadeiro convite para os amantes de arquitetura e história. De seguida, chegamos à Plaza del Castillo, a ampla praça central repleta de esplanadas e palco de festas regulares, perfeita para uma primeira pausa. Bem perto, o Café Iruña recebe-nos num ambiente tradicional com um toque literário, ideal para um café. A Calle Estafeta segue como uma zona pedonal animada e é conhecida mundialmente por ser a rota da corrida de toiros de San Fermín — o local ideal para um passeio despreocupado e umas lojas para explorar. Na Praça da Câmara Municipal, podemos admirar as imponentes fachadas do centro histórico, antes de visitarmos a igreja de São Saturnino, que apresenta elementos românicos e góticos. O Palácio do Condestable revela o esplendor do Renascimento e funciona atualmente como espaço cultural com exposições temporárias. No Museu de Navarra, mergulhamos na história regional, desde a arqueologia até à arte, com destaque para um impressionante mosaico romano. Para fechar, voltamos à Plaza del Castillo — um final perfeito para relaxar e refletir sobre o que vimos, num copo ou num concerto.

Monumento aos Forais

Estamos aqui frente ao Monumento aos Forais, uma estrutura impressionante construída em 1903 para celebrar os direitos especiais e a autonomia da região de Navarra. Já alguma vez se perguntou por que este monumento está justamente aqui, no Passeio de Sarasate? Não é apenas uma obra de arte, é também um símbolo de resistência contra tentativas de limitar as liberdades regionais — especificamente contra um projeto de 1893 que ameaçava a autonomia fiscal de Navarra.

Repare bem na sua estrutura: o monumento tem mais de 23 metros de altura e é composto por várias partes. Na base, encontra um pedestal poligonal; acima, uma forma cúbica; e no topo destaca-se uma coluna de mármore vermelho com um capitel branco. Nas esquinas da parte inferior, estão cinco figuras, que não são simples enfeites. Representam a História, a Justiça, a Autonomia, a Paz e o Trabalho — valores especialmente importantes para Navarra.

No topo, há a estátua de uma matrona vitoriosa, que na mão direita segura um fragmento das famosas cadeias do brasão de Navarra. Estas cadeias são um símbolo poderoso de liberdade e união. Na mão esquerda, segura um pergaminho com a inscrição "Ley Foral", que se refere às leis e direitos especiais da região.

Sabia que este monumento tem um grande significado não só artístico, mas também político? Foi erguido como resposta ao esforço de restringir o poder fiscal de Navarra. Na época, o custo da construção foi de 200.000 pesetas — uma quantia muito significativa. Só dois anos após a conclusão foram adicionadas as inscrições em bronze, que reforçam ainda mais a importância do monumento.

Ao longo dos anos, o monumento tem sido periodicamente mantido, com a última restauração em 2010 custando cerca de 40.000 euros. O trabalho centrou-se especialmente na limpeza e preservação dos detalhes. Hoje em dia, continua a ser um símbolo fundamental da identidade navarra — tanto que, em 2025, foi recomendado preservar o monumento e os seus jardins exatamente como estão.

Se der uma volta ao redor do monumento, observe os detalhes e reflita sobre como a história e a arte se unem aqui para contar uma história de liberdade e identidade regional. Para si, o que torna um monumento especial? Será a sua grandiosidade, a história que representa ou a mensagem que transmite? No Monumento aos Forais encontrará tudo isso reunido.

Igreja de São Nicolau

Dá uma vista de olhos nesta igreja – a Igreja de São Nicolau. Foi construída no século XII e não servia apenas para os serviços religiosos, mas também funcionava como uma espécie de fortaleza para o bairro de São Nicolau. Já pensaste que antigamente as igrejas também eram usadas como defesas? Esta é exatamente uma dessas situações.

Em 1222, a igreja foi destruída durante um conflito com o bairro vizinho de San Cernin. Mas não te preocupes, porque nove anos depois, em 1231, foi reconstruída e consagrada novamente. Isto mostra o quanto este lugar era importante para as pessoas na época.

O que imediatamente chama a atenção é a mistura de estilos arquitetónicos. Os elementos góticos são visíveis nas portas, na ábside e nas paredes altas. Mais tarde, no século XIX, foram adicionados pormenores neogóticos no pórtico e até elementos neo-muçulmanos na casa paroquial. Esta combinação faz da igreja um exemplo fascinante da evolução da arquitetura ao longo dos séculos.

Já viste as duas torres? A maior, com ameias e revestimento barroco em tijolo, alberga os sinos. A torre mais pequena, redonda, parece um guardião silencioso que protege a história da igreja.

No interior, encontrarás um órgão barroco de 1769 — uma verdadeira peça de destaque para os amantes da música. Além disso, em 2013 foram colocados nas paredes quatro brasões que representam os antigos bairros de Navarrería, São Nicolau, San Cernin e a cidade de Pamplona. Um detalhe interessante que mantém viva a história da cidade.

Pensa nisto: porque razão as pessoas construíam muralhas e torres tão robustas naquela altura? Muito simples — a igreja era não só um espaço espiritual, mas também um refúgio seguro em tempos incertos. A construção forte conta-nos uma época em que a religião e a proteção andavam de mãos dadas.

A Igreja de São Nicolau situa-se bem no centro histórico de Pamplona, rodeada por ruas e praças que nos fazem sentir a história da cidade. Antigamente, São Nicolau era um dos três bairros independentes que só se uniram em 1423 — o que explica o papel especial desta igreja.

Se reparares bem, vais perceber como os diferentes estilos arquitetónicos e as torres preservadas influenciam a imagem da cidade. A igreja é um testemunho vivo de como as funções religiosas e militares se podiam combinar na arquitetura.

Por isso, da próxima vez que passeares por Pamplona, lembra-te: esta igreja conta histórias não só de fé, mas também de comunidade, história e da vida numa cidade em constante transformação.

Praça do Castelo

Estamos aqui, na Praça do Castelo, o coração pulsante de Pamplona. Já alguma vez te perguntaste por que este lugar é tão especial para os locais? Não é por acaso que é chamado de 'a sala de estar' da cidade — um espaço onde a história, a cultura e o quotidiano se entrelaçam de forma única.

Com quase 14.000 metros quadrados, a Praça do Castelo é enorme — quase do tamanho de um campo de futebol. Rodeada por elegantes arcadas construídas ao longo dos séculos em vários estilos arquitetónicos, o ambiente é ao mesmo tempo vibrante e descontraído. É aqui que as pessoas se encontram, tomam um café ou simplesmente desfrutam do animado movimento.

Sabias que, neste local, existia antigamente um bairro medieval chamado Zorriburbu? Foi destruído no século XIV, dando lugar mais tarde a um castelo mandado construir pelo rei Luís I de Navarra, entre 1308 e 1311. Esse castelo foi posteriormente substituído por outro, mandado erguer por Fernando, o Católico, que permaneceu até 1590. Hoje em dia, nada restou dessas construções, mas a história ainda pulsa nas pedras e no pavimento da praça.

Um detalhe interessante: no século XVII, realizaram-se aqui touradas — até 1843. Isso mostra como este lugar teve múltiplas funções ao longo do tempo. Atualmente, a Praça do Castelo é um espaço de encontro, cultura e lazer.

No centro da praça destaca-se imediatamente o quiosque de música, com 18 metros de altura, instalado desde 1943. As suas colunas jónicas conferem-lhe uma elegância especial, tornando-o um verdadeiro ponto de referência. Imagina como deviam ser os eventos musicais que aqui aconteciam, reunindo as pessoas em festa.

No lado sul da praça, podes encontrar a estátua do rei Carlos III, o Nobre. Foi ele quem, em 1423, unificou os três bairros medievais de Pamplona — um marco importante na história da cidade.

Se quiseres fazer uma pausa, vale a pena visitar o Café Iruña. Fundado em 1888, é famoso pela ligação a Ernest Hemingway, que aqui costumava frequentar. Um local perfeito para absorver a atmosfera da Praça do Castelo.

Hoje, a praça está adaptada para peões, sem trânsito automóvel, ideal para passear calmamente, observar as pessoas ou participar nos muitos eventos culturais que aqui acontecem regularmente. Então, para ti, o que torna este lugar tão especial? Talvez a mistura de história, vida quotidiana e a sensação de estar bem no meio da ação?

É precisamente isso que faz da Praça do Castelo um espaço onde o passado e o presente se juntam de forma fascinante.

Café Iruña

Estamos aqui diante do Café Iruña, um local que marca a Plaza del Castillo em Pamplona desde 1888. Sabias que este café foi o primeiro estabelecimento na cidade a ser iluminado eletricamente? Imagina o impacto que isso teve na altura — um verdadeiro símbolo de progresso e inovação bem no coração de Navarra.

O café está situado no rés-do-chão de um edifício concebido por Maximiano Hijón, conhecido como o Edifício Crédito Navarro. Ao entrares, vais notar logo a atmosfera romântica: grandes espelhos, brasões coloridos e as clássicas cadeiras Thonet que dão um charme especial ao espaço. Parece quase que o tempo aqui parou.

Falando a sério, conheces o Ernest Hemingway? O famoso escritor americano era um visitante habitual do Café Iruña. Gostava tanto deste lugar que o imortalizou no seu romance "Fiesta". Se prestares atenção, verás o "Cantinho do Hemingway" — uma escultura em tamanho real que dá as boas-vindas ao autor. Um sítio mesmo porreiro para os fãs de literatura!

Mas o Café Iruña não é só história e literatura. É também um ponto de encontro animado com um menu diversificado. Desde pratos tradicionais de Navarra a uma grande variedade de Pintxos — aqui encontras tudo para satisfazer o teu paladar. E se precisares de descansar, podes sentar-te na espaçosa esplanada, que se enche de vida especialmente durante as festas de San Fermín.

Uma última curiosidade: já em 1911, o café começou a produzir as suas próprias bebidas gaseificadas numa das suas caves. Um exemplo precoce da criatividade e espírito empreendedor que ainda hoje define este lugar.

Por isso, da próxima vez que passeares por Pamplona, vale a pena fazer uma paragem no Café Iruña — não só pela história, mas também pela atmosfera única que o torna tão especial.

Rua Estafeta

Aqui estamos na Rua Estafeta, uma das ruas mais emblemáticas de Pamplona. Já alguma vez te perguntaste por que é que esta rua é tão famosa? A resposta é simples: desempenha um papel fundamental nas Sanfermines, as tradicionais corridas de touros que atraem milhares de pessoas todos os anos. É precisamente aqui que os touros são conduzidos — uma rua cheia de história e emoção.

O nome Estafeta remonta ao século XIX, quando aqui funcionava a primeira estação de correios da cidade. Imagina a importância deste local para a comunicação naquela época! Atualmente, a rua tem cerca de 315 metros e liga a Praça do Castelo à Praça de Touros, dois dos pontos mais importantes de Pamplona.

A Rua Estafeta divide-se em duas partes. Na primeira, encontrarás lojas pequenas e simpáticas — desde a Pastas Beatriz até à Cutelaria Gómez, onde podes descobrir facas tradicionais. Na segunda parte, o ambiente é mais gastronómico: várias tascas convidam-te a sentar e a provar os típicos pintxos — pequenas iguarias deliciosas muito apreciadas por aqui.

Falando em emoção: esta rua tem uma curva muito acentuada que, durante as corridas de touros, é considerada especialmente desafiante. É aqui que os touros frequentemente mudam de direção, criando muita ação. Desde 1997, a Rua Estafeta é uma zona exclusivamente pedonal, interditada ao trânsito automóvel — assim podes passear tranquilamente pelas suas ruelas e apreciar o charme histórico.

Outro ponto de interesse próximo é o Palácio Goyeneche, um edifício barroco do século XVIII, situado entre a Praça do Castelo e a Rua Estafeta. Este palácio mostra como a história e a arquitetura estão intimamente ligadas nesta área.

Se estás a perguntar-te o nome do bairro por onde estamos a caminhar: é a Navarrería, um bairro com ruas estreitas e edifícios históricos que mantém o carácter autêntico de Pamplona.

Portanto, enquanto caminhas por aqui, não só irás sentir a atmosfera vibrante, como também mergulhar na história que torna esta rua tão especial. Apetece-te experimentar já um pintxo numa das tascas? A Rua Estafeta oferece-te a combinação perfeita entre a tradição e a vida moderna — um local onde a história é viva.

Praça da Câmara Municipal

Estamos agora na Praça da Câmara Municipal de Pamplona, no coração vibrante da cidade antiga. Olha à tua volta – a fachada barroca da Câmara destaca-se imediatamente, chamando a atenção de todos. Sabias que este impressionante edifício foi construído entre 1753 e 1759? Combina a grandiosidade barroca com elementos neoclássicos, conferindo-lhe um charme muito especial.

Se olhares com atenção, vais reparar nas esculturas acima da entrada principal que simbolizam valores como a justiça, a razão e a fama. Estes símbolos contam muito sobre o papel da Câmara na história e na identidade da cidade. Já te perguntaste como um edifício pode tornar-se o centro nevrálgico de uma cidade? Aqui tens a resposta: este é mais do que um prédio de administração, é um local onde a história ganha vida.

Um grande destaque que tornou esta praça famosa mundialmente é a festa de São Firmino. Todos os anos, a 6 de julho, ao meio-dia, começa este espetáculo com o chamado "Chupinazo". Uma foguete é lançado a partir da varanda da Câmara Municipal durante doze segundos – um para cada segundo que assinala o início da festa. Imagina milhares de pessoas reunidas aqui, todas vestidas de branco com lenços vermelhos, a gritar em uníssono "Viva São Firmino!" A energia e o espírito de união neste lugar são simplesmente contagiantes.

Mesmo que visites fora da época da festa, sentirás a atmosfera viva que envolve a praça. É um ponto de encontro central onde locais e visitantes se juntam, partilham histórias e sentem o pulsar da cidade.

Para além desta praça, Pamplona oferece muitos outros locais interessantes, como a Catedral de Santa Maria a Real ou as impressionantes muralhas da cidade do século XVI. Mas aqui, nesta praça, sente-se especialmente forte a ligação entre o passado e o presente.

Tira um momento para observar os detalhes da fachada e absorver a ambiência. O que torna um lugar num ponto de encontro especial para ti? Aqui, na Praça da Câmara Municipal, essa resposta torna-se clara – através da história, da comunidade e de momentos inesquecíveis.

Igreja de São Saturnino

Estamos aqui diante da Igreja de São Saturnino, uma construção impressionante bem no coração de Pamplona. Logo à primeira vista, vais notar a arquitetura gótica, típica do século XIII. Sabias que esta igreja não servia apenas como lugar de culto, mas também funcionava como uma fortificação para proteger os habitantes do bairro? Isso explica as duas torres altas que dão à igreja uma aparência quase de castelo fortificado.

Repara bem no portal principal: está ricamente decorado e retrata cenas da vida de São Saturnino, o padroeiro de Pamplona. E aqui vai uma curiosidade: por que é que este santo é tão importante para a cidade? Saturnino é considerado um dos primeiros cristãos batizados nesta região — algo simbolizado no átrio da igreja. Diz-se até que foi aqui que ele batizou os primeiros cristãos de Pamplona.

Em frente à igreja, encontrarás a fonte chamada "Pocico de San Cernin". Imagina só, diz a tradição que o próprio santo realizou batismos aqui. Este local é assim um ponto histórico real que une fé e história.

No interior da igreja, vais encontrar uma nave gótica uniforme com um impressionante teto de abóbadas nervuradas. A atmosfera é calma e convida a ficar a apreciar o espaço. Entre os contrafortes, há várias capelas, incluindo uma barroca dedicada à Virgem del Camino — outro ponto importante para a região.

Se te perguntas se a igreja ainda é relevante hoje em dia, sim, é uma paragem importante para os peregrinos do Caminho de Santiago. Todos os anos, a 29 de novembro, as pessoas juntam-se aqui para celebrar a festa de São Saturnino. Um pedaço vivo de história que ainda hoje se sente.

Por isso, da próxima vez que passeares por Pamplona, vale a pena visitar esta igreja — não só pela arquitetura, mas também pelas histórias que aqui continuam vivas.

Palácio do Condestável

Estamos aqui frente ao Palácio do Condestável, um magnífico edifício renascentista construído entre 1548 e 1569. Já imaginaste como seria viver num palácio assim? Originalmente, foi a residência do 4.º Conde de Lerín e da sua família – um verdadeiro lar para a nobreza e o poder em Pamplona.

Mas este palácio viu mais do que apenas a vida de uma família aristocrática. Sabias que no século XVIII chegou a ser a sede temporária da Câmara Municipal? Entre 1752 e 1760, a administração funcionou aqui enquanto a nova Câmara era construída. Isto mostra a importância e versatilidade deste edifício para a cidade.

Ao longo dos séculos, o Palácio do Condestável sofreu muitas alterações. Nos séculos XIX e XX foi dividido em apartamentos e lojas, o que quase fez perder o seu carácter renascentista original. Mas não te preocupes – entre 2001 e 2008, o palácio foi cuidadosamente restaurado e reaberto em 2009 como centro cultural, hoje conhecido como Civivox Condestable.

Um dos pontos mais interessantes é o pátio interior. É rectangular, rodeado por uma galeria com arcos e apoiado em colunas octogonais de pedra. Imagina as pessoas a passear, a encontrar-se e a desfrutar da vida aqui – um verdadeiro ponto de encontro no centro da cidade.

Agora, uma pergunta: sabes que museu funciona hoje no Palácio do Condestável? É o Museu Pablo Sarasate, dedicado a um dos violinistas mais famosos de Espanha. Aqui podes ver objetos pessoais, fotografias e partituras do artista – um lugar incrível para quem gosta de música e história.

Em 2025, foi instalada no pátio uma escultura em pedra do século XVI com o brasão de Pamplona. Isto é uma verdadeira peça da história da cidade, agora visível para todos.

O palácio situa-se na esquina da Rua Maior com a Rua Jarauta, no coração do centro histórico, muito perto da igreja de São Saturnino e da Câmara Municipal. E mais: em 1997, o Palácio do Condestável foi classificado como Bem de Interesse Cultural – uma prova oficial da sua importância.

Por último, uma dica: durante as festividades de San Fermín em 2025, o palácio foi utilizado como “Refúgio dos Sentidos” – um espaço tranquilo e acessível, especialmente criado para pessoas com necessidades especiais. Isto mostra como este lugar histórico está vivo e aberto nos dias de hoje.

Por isso, da próxima vez que passeares por Pamplona, vale a pena olhar bem para este palácio – aqui a história está em cada recanto e cada coluna tem a sua própria história para contar.

Museu de Navarra

Estamos aqui, no Museu de Navarra, situado no coração da cidade velha de Pamplona, precisamente na Rua Santo Domingo, número 47. A própria fachada chama imediatamente a atenção: datada de 1556, é o único exemplo de arquitetura civil renascentista na cidade. Imagina só, este edifício foi antigamente um hospital — o Hospital Nossa Senhora da Misericórdia — construído no século XVI. Hoje, é um espaço onde história e arte se entrelaçam de forma fascinante.

No interior, vais encontrar uma coleção impressionante que abrange desde a pré-história até à época moderna. Já alguma vez tiveste curiosidade sobre a diversidade da história de uma região? Aqui vais perceber: desde mosaicos romanos com mais de 2000 anos, até pinturas góticas e barrocas — o museu mostra-te como a arte e a cultura evoluíram ao longo dos séculos.

Um dos pontos altos é o retrato do Marquês de San Adrián, pintado por ninguém menos que Francisco de Goya. Goya é um dos artistas espanhóis mais renomados, e aqui podes apreciar de perto a sua obra. Além disso, vais encontrar a chamada "Mão de Irulegi" — um artefacto pré-histórico que nos oferece pistas fascinantes sobre os primórdios desta região.

Mas o museu não é só dedicado à arte antiga. Também apresenta obras contemporâneas de artistas de Navarra, e dispõe de uma biblioteca e um centro de documentação focados na cena artística regional. Desta forma, o Museu de Navarra torna-se um ponto de encontro dinâmico para quem aprecia arte e história.

Se quiseres, podes ainda participar em exposições temporárias ou fazer uma visita guiada para conhecer mais detalhes sobre as peças expostas. E se quiseres levar uma recordação, não deixes de visitar a loja do museu — onde encontras publicações interessantes e lembranças relacionadas com a arte e história de Navarra.

Ah, e um detalhe importante: a entrada é gratuita aos sábados à tarde, domingos e feriados. Nos restantes dias, o bilhete custa apenas 2 euros, e o preço reduzido é 1 euro — uma verdadeira pechincha pela riqueza cultural que oferece.

Então, estás pronto para mergulhar na história de Navarra e descobrir obras de arte que contam histórias que atravessaram séculos? Vamos juntos explorar o Museu de Navarra e descobrir tudo o que este espaço especial tem para oferecer.

Loading...

Já tens a app LOCOVOX instalada?

Denunciar conteúdo