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Um passeio em La Orotava

Moinhos, balaústres e tapetes florais: um passeio descontraído pela Cidade Velha, jardins e museus

LocoLoco
1.2 km
18 min
5

Descrição

Convida-te a um passeio relaxado que começa na Rua Cubo Alto, onde estão os moinhos de água históricos – três moinhos preservados que mostram de forma clara o uso tradicional da água, acompanhados por painéis informativos. Depois, segue para a Casa dos Balcões: uma casa senhorial tradicional com balcões de madeira trabalhada e um pátio encantador, perfeita para quem aprecia o artesanato canário e peças para levar de recordação. No Museu dos Tapetes, vais descobrir a colorida tradição dos tapetes de areia e flores usados nas celebrações do Corpus Christi, bem como os processos de fabrico e exposições sazonais. A Câmara Municipal neoclássica na praça central impressiona como um palco vivo da cidade; em frente fica a Praça da Câmara, conhecida pelos seus elaborados tapetes florais e como ponto de encontro animado. Um desvio tranquilo leva-te ao Hijuela del Botánico, um pequeno jardim botânico com plantas autóctones e caminhos bem cuidados. A Rua Carrera do Escultor Estévez é um percurso histórico ladeado por casas senhoriais, lojas e artesanato, que te conduz mais para o centro. Na histórica Cidade Velha, passeias por ruas de calçada e fachadas coloniais, antes de visitares a silenciosa Igreja de São Agostinho, com o seu charme típico das Canárias. O passeio termina na Casa Lercaro, um palácio com um pátio característico que hoje funciona como museu, apresentando a história local e exposições temporárias. Nota: Este não é um percurso circular – o passeio acaba na Casa Lercaro.

Moinhos de Água Históricos

Dá uma volta por aqui: em La Orotava, no passado, existiam 13 moinhos de água que tiveram um papel fundamental na vida das pessoas locais. Mas por que moinhos de água e não de vento? É simples – o vale de Orotava é pouco ventoso, por isso utilizavam a água das nascentes de Aguamansa para pôr os moinhos a funcionar. Um sistema engenhoso em que a gravidade fazia a água correr por canais até aos moinhos – uma verdadeira obra de engenharia para a época.

Estás a perguntar-te o que era moído aqui? Principalmente gofio, uma farinha tradicional das Canárias feita de cereais torrados, que ainda hoje é muito importante na gastronomia local. Imagina como a água movia energicamente as rodas dos moinhos, transformando os cereais em farinha – um ofício que ligou gerações.

Hoje, ainda podes visitar alguns destes moinhos, como o Molino de Gofio del Hoyo, que em 2024 foi cuidadosamente restaurado e transformado num museu. Aqui tens uma oportunidade única de conhecer o processo tradicional de fabrico do gofio – quase como se fosses parte da história.

Sabias que dois dos moinhos históricos, o Molino de La Máquina e o Molino de Don Chano, continuam a funcionar? Embora agora sejam movidos eletricamente, continuam a produzir gofio, mantendo viva esta herança. É fascinante ver como a tradição e a modernidade coexistem aqui.

Se continuares o teu passeio, podes seguir a chamada Ruta dos Moinhos – um percurso que te leva pelos vários moinhos de água e te mostra como as pessoas e a natureza estão intimamente ligadas por aqui. Ora, que tal imaginares a água a correr pelos canais e a pôr as rodas dos moinhos em movimento? Uma parte fascinante da história que ganha vida mesmo aos teus pés.

Casa dos Balcões

Estamos agora diante da Casa dos Balcões, uma verdadeira relíquia histórica no coração de La Orotava. Esta casa foi construída em 1632 e mostra-nos como era a vida em Tenerife há vários séculos – não só por fora, mas também no interior.

A fachada destaca-se de imediato: cinco varandas em ferro forjado no primeiro andar e, acima delas, uma balaustrada em madeira trabalhada com grande cuidado. Já alguma vez te perguntaste por que haveria tantas varandas? Na altura, não eram apenas um detalhe arquitetónico, mas também um espaço para observar o movimento colorido da rua e apanhar ar fresco.

No pátio interior encontrarás uma verdadeira oásis verde com plantas tropicais – um típico pátio canário que oferece sombra e tranquilidade. No centro, situa-se uma antiga prensa de madeira usada para o vinho. Isto lembra-nos da importância que a viticultura teve e continua a ter na região. Imagina como eram prensadas aqui as uvas para produzir o vinho local.

No rés-do-chão está o atelier de Eladia Machado, que existe desde 1932. Aqui mantém-se viva a tradicional técnica canária de bordado nalgures chamado Calado. Estes bordados delicados são um verdadeiro artefacto artesanal que mostra a paciência e talento envolvidos nestes detalhes.

Se subires mais um pouco, encontrarás um museu que te transporta para a vida de uma família abastada do século XIX. Podes visitar espaços como o salão, a biblioteca ou o quarto das senhoras e ter assim uma ideia de como era o quotidiano na altura – quase como uma viagem no tempo.

A Casa dos Balcões não é só um museu, mas também um centro vivo do artesanato canário. Aqui podes encontrar de tudo, desde bordados e cerâmicas até trajes tradicionais. É fascinante ver como estas tradições continuam bem vivas até hoje.

Sabias que a casa está aberta diariamente das 8h30 às 18h30? E o preço de entrada, entre 2 e 5 euros, é bastante acessível – crianças até aos 12 anos entram gratuitamente. Portanto, se quiseres explorar mais, vale mesmo a pena vir visitar.

Sente-te à vontade para explorar e pensa: quantas histórias não terão estas varandas testemunhado? Quem aqui viveu, riu ou talvez até discutiu? A Casa dos Balcões conta-te tudo – se estiveres atento.

Museu das Tapetes

Estamos aqui diante do Museu das Tapetes em La Orotava, um local que celebra uma forma de arte muito especial — a arte dos tapetes efémeros. Já alguma vez te perguntaste como podem transformar flores e cinzas vulcânicas em obras de arte impressionantes? É precisamente isso que podes descobrir aqui.

Este museu não é apenas um espaço de exposição, mas sim um testemunho vivo de uma tradição mantida há mais de 160 anos. Todos os anos, na festa do Corpo de Deus, La Orotava transforma-se num palco para estes tapetes únicos, feitos com materiais naturais como flores e as cinzas vulcânicas do Teide. Estas obras são tão especiais que, em 2010, foram reconhecidas pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

O museu está instalado na histórica Casa Jiménez Franchy, um edifício do século XVII que serve de cenário perfeito para esta arte fascinante. Aqui, podes não só conhecer a história dos tapetes, como também ver esboços, fotografias e vários materiais que documentam o processo de criação destas peças.

Imagina os alfombreiros — os artistas dos tapetes — a criar ano após ano estas obras passageiras com muita criatividade e paciência. No museu, tens a oportunidade de conhecer o seu trabalho e perceber que esta arte é muito mais do que decoração — é uma expressão de cultura, comunidade e paixão.

E a sério: quem diria que as cinzas vulcânicas podiam ser tão artísticas? Este museu mostra-te como a natureza e a tradição se unem de forma única. Visitar é não só informativo, mas também um convite para apreciar o significado e a beleza desta arte efémera.

Paço Municipal

Aqui estamos diante do Paço Municipal de La Orotava, a câmara municipal que não é apenas o coração político da cidade, mas também um impressionante exemplo de arquitetura neoclássica. Sabias que a construção deste edifício começou no século XIX e foi concluída em 1895? Isso faz dele uma verdadeira testemunha da história desta região.

No passado, neste mesmo local existia um antigo convento de Clarissas, que foi demolido devido à lei de Mendizábal — uma lei que afetou muitos conventos em Espanha. No seu lugar ergueu-se este edifício, que apresenta linhas claras, um pórtico central e um frontão triangular, conferindo-lhe uma aparência clássica, mas elegante.

Um facto interessante: entre 2001 e 2005, o edifício foi alvo de uma ampla renovação para o preparar para o futuro, mantendo, contudo, o seu charme histórico. Hoje em dia, a câmara municipal une de forma impressionante a história com a modernidade.

Dá uma volta à tua volta — estamos na Praça do Paço Municipal, que antigamente se chamava Praça de Afonso XIII. Aqui, há mais de 100 anos, realiza-se um evento muito especial: todos os anos, no Corpo de Deus, a praça é decorada com um enorme tapete feito de areia vulcânica. Já viste algo assim? Estas obras de arte são não só coloridas, mas também uma expressão das tradições profundamente enraizadas e da criatividade das pessoas daqui.

La Orotava é, por si só, uma localidade cheia de história. O núcleo histórico da cidade está protegido desde 1976, o que significa que muitos edifícios e ruas mantêm o seu caráter original. A câmara municipal é um ponto central que simboliza a ligação entre o passado e o presente.

Se continuares a passear pela cidade, vais notar como a história e a natureza aqui se entrelaçam intimamente. La Orotava situa-se na base do Parque Nacional do Teide, que desde 2007 é Património Mundial da UNESCO. Sabias que La Orotava é o local mais alto de Espanha? O município estende-se até ao cume do Teide, a montanha mais alta do país, com 3.718 metros.

Enquanto estás aqui a observar o edifício da câmara, lembra-te: este edifício é mais do que um centro administrativo. Conta histórias de mudança, tradição e comunidade — e é uma parte viva da cidade que te rodeia.

Praça da Câmara Municipal

Estamos agora na Praça da Câmara Municipal de La Orotava, bem no coração histórico da cidade. Já parou para pensar como uma praça se torna um ponto de encontro animado? Este local é exatamente isso – um centro vibrante que une história e atualidade de uma forma única.

O edifício da Câmara que vê à sua frente foi construído entre 1870 e 1895 no estilo neoclássico. Curiosamente, está situado no terreno onde antes existia um convento – o Convento das Clarissas de São José. Dá para imaginar como a vida aqui mudou ao longo dos séculos, desde as silenciosas celas das monjas até esta praça cheia de movimento e gente.

A praça não é só um destaque arquitetónico, mas também um ponto cultural muito importante. Durante todo o ano, realizam-se aqui mercados e eventos que trazem vida ao espaço. Em dezembro, a atmosfera fica ainda mais especial com a época natalícia. A praça transforma-se numa pequena maravilha com um presépio enorme e cheio de detalhes que retrata a vida em Belém na época do nascimento de Cristo – uma experiência que junta tradição e arte.

Já ouviu falar nos tapetes de areia? Todos os anos, no dia do Corpo de Deus, a praça é coberta com uma enorme obra de arte feita de areia vulcânica colorida. Estas criações efémeras mostram motivos religiosos e atraem visitantes do mundo inteiro. É impressionante como materiais tão simples podem transmitir tanta emoção.

Logo atrás da Câmara Municipal encontra-se o Jardim Botânico Hijuela del Botánico, criado em 1788. Aqui poderá admirar uma grande variedade de plantas, muitas delas endémicas, ou seja, que só existem nas Ilhas Canárias. Um local perfeito para descansar e desfrutar de um pouco de paz depois da agitação da praça.

À volta da praça há outros edifícios históricos, como a igreja de Nossa Senhora da Conceição, do século XVI. É um ótimo exemplo da arquitetura canária e mostra o quanto a história está enraizada nesta cidade.

Se alguma vez se perguntou por que razão La Orotava é tão famosa pelos seus tapetes de areia e flores, este é o sítio certo para descobrir. Estas obras artísticas são criadas durante festas religiosas e transformam ruas e praças em galerias coloridas a céu aberto.

Para terminar, vale a pena olhar para o horizonte: daqui tem uma vista pitoresca sobre o Vale da Orotava e as montanhas circundantes. Um momento que convida a parar e maravilhar-se.

Esta praça é muito mais do que um simples lugar de passagem – conta histórias, une pessoas e mostra como a história pode ser vibrante.

Hijuela del Botánico

Logo atrás da Câmara Municipal de La Orotava encontra-se a Hijuela del Botánico, um jardim com uma história fascinante e uma área de exatamente 3.390 metros quadrados. Já alguma vez pensaste como um jardim pode ser uma verdadeira testemunha do tempo? Foi exatamente isso que aconteceu aqui.

Este local nem sempre foi um jardim. No século XVII, existia aqui um convento das Clarissas, o Convento de San José, construído em 1601. Porém, em 1868, foi demolido e, no seu lugar, surgiu este jardim, criado em 1788 por iniciativa do VI Marquês de Villanueva del Prado, Alonso de Nava y Grimón, como complemento ao Jardim Botânico de Puerto de la Cruz. Um jardim que respira não só plantas, mas também história.

O que torna este jardim especial são os diferentes parterres — aqueles canteiros artisticamente desenhados e rodeados por pequenos muros. Imaginem como estas formas e caminhos com piso de terra criam um pequeno mundo onde se pode explorar e descobrir. No seu centro, há ainda um pequeno lago com plantas aquáticas que confere ao jardim uma atmosfera de tranquilidade.

Já te questionaste que plantas crescem aqui? A Hijuela del Botánico acolhe algumas das espécies mais emblemáticas das Ilhas Canárias: a dragoeira, com as suas formas curiosas; a medronheira; o zimbro canário; o pinheiro-canário; a tamareira canária e o loureiro canário. Cada uma conta a sua própria história e revela a natureza única da ilha.

Outro pormenor que chama a atenção é o muro com o portão em ferro forjado, concebido no final do século XIX no estilo eclético. Mais do que uma entrada, é uma verdadeira obra de arte e história que enquadra o jardim.

Aqui fica um desafio: consegues imaginar passear por este jardim acompanhado por alguém que te conte todas as histórias e segredos das plantas e do lugar? É exatamente isso que fazem há alguns anos os chamados “Sabios y Sabias” — voluntários que partilham o seu conhecimento com os visitantes, dando vida ao jardim.

A Hijuela del Botánico não é só para ver, é para sentir. Está aberta todo o ano, de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h, e a entrada é livre. Por isso, da próxima vez que estiveres em La Orotava, vale a pena visitar e descobrir a história e a natureza de uma forma muito especial.

Rua Carrera do Escultor Estévez

Estamos agora na Rua Carrera do Escultor Estévez, no coração histórico de La Orotava. Já te perguntaste quem foi realmente o Estévez, a quem a rua deve o nome? Fernando Estévez, nascido em 1788 aqui mesmo em La Orotava, foi um escultor que marcou profundamente a arte nas Ilhas Canárias no século XIX. Considera-se um dos principais representantes do Neoclassicismo — um estilo artístico que se inspira nas formas claras da Antiguidade e que era bastante moderno na sua época.

Se prestares atenção, vais quase sentir a ligação entre a história e a vida atual neste lugar. Esta rua não é apenas um nome, é uma parte viva da cidade. Bem aqui encontras o posto de turismo de La Orotava — o local ideal para descobrires mais sobre a cidade ou planeares a tua próxima aventura. E se te apetecer petiscar, há um supermercado Mercadona onde podes encontrar tudo o que precisas.

Sabias que todos os anos aqui se realiza um evento espetacular? «Arte Jovem na Rua» traz mais de 500 jovens artistas para as ruas de La Orotava. Imagina como a zona se enche de arte e criatividade — é uma experiência única que faz a cidade pulsar.

A Rua Carrera do Escultor Estévez é, por isso, muito mais do que uma simples rua. Ela une história, cultura e o quotidiano de forma muito própria de La Orotava. E é isso que torna este lugar tão fascinante: aqui sentes o passado enquanto desfrutas da vida vibrante da cidade.

Por isso, se estás à procura do melhor ponto para começares a explorar La Orotava — estás no sítio certo. Esta rua é super central, de fácil acesso e oferece tudo o que precisas para mergulhares na atmosfera única desta cidade especial.

Centro Histórico

Estamos aqui, no coração do centro histórico de La Orotava, uma localidade protegida como monumento desde 1976. Ao passear por estas ruas empedradas, vais notar um ambiente muito especial – ruas estreitas e casas antigas dos séculos XVII e XVIII, que contam histórias de tempos distantes.

Já alguma vez imaginaste como seria viver numa casa com varandas de madeira ricamente decoradas? É exatamente isso que vais encontrar aqui: a Casa dos Balcões, datada de 1632. Estas varandas não são apenas bonitas, mostram também o apreço que as pessoas tinham pela arte do artesanato na altura. No pátio interior, podes imaginar como era a vida há séculos – uma verdadeira viagem no tempo ao alcance das mãos.

Perto daqui, está a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, um templo barroco com uma cúpula impressionante. O seu interior cuidadosamente decorado convida a parar um momento para descobrir os detalhes que tornam esta igreja tão especial.

A Praça da Constituição é o ponto de encontro principal da cidade. Deste local, tens uma vista maravilhosa sobre o Vale da Orotava – o sítio ideal para respirar fundo e absorver a paisagem que te envolve. E se te perguntas quando a cidade ganha vida, não podes perder a festa do Corpo de Deus. Nessa altura, a praça do edifício municipal transforma-se num colorido palco para os famosos tapetes florais, criados com cinza vulcânica e flores de forma artística – um espetáculo inesquecível.

Sabias que La Orotava está a candidatar-se a Património Mundial da UNESCO? Isto mostra a importância de preservar este legado cultural. A combinação de estilos barroco, renascentista e neoclássico nos edifícios transforma o centro histórico num museu vivo, que podes explorar enquanto passeias.

Além da história, La Orotava é também um centro do artesanato típico das Canárias. Nas pequenas lojas, encontras bordados tradicionais e trabalhos em madeira – perfeito para quem procura uma lembrança autêntica.

E se te apetecer estar em contacto com a natureza: a cidade situa-se a aproximadamente 400 metros de altitude e oferece uma vista deslumbrante do Teide, o ponto mais alto de Espanha. A partir daqui, começam muitas caminhadas pelo Parque Nacional do Teide – uma verdadeira experiência para os amantes do ar livre.

Assim, La Orotava não é só um lugar cheio de história, mas também um espaço vibrante onde tradição e natureza se unem. Deixa-te surpreender pela diversidade e desfruta do ambiente único que este centro histórico oferece.

Igreja de São Agostinho

Estamos aqui diante da Igreja de São Agostinho, uma construção impressionante erguida entre 1671 e 1694. Sabias que esta igreja foi construída sobre os vestígios de uma antiga ermida chamada São Roque? Isso faz dela um local com uma longa história, profundamente enraizada no passado da Vila da Orotava.

Originalmente, a igreja servia como templo do Mosteiro dos Agostinhos, mais exatamente do Mosteiro de Nossa Senhora da Graça. Se pensas que isso soa como uma típica igreja, prepara-te para uma surpresa: São Agostinho tem três naves, algo bastante notável para uma igreja deste tamanho. No altar encontras uma estátua da Madonna, chamada Nossa Senhora da Graça, que data do século XVII — um verdadeiro destaque que realça a importância espiritual do lugar.

Olha para o lado norte da igreja: lá podes ver quatro arcos redondos, um dos quais guarda a porta original. Um pequeno pormenor que revela a riqueza histórica preservada aqui. E a torre do sino? É feita de pedra vulcânica negra, que confere um toque único à paisagem urbana da Vila da Orotava. Já pensaste alguma vez como um material como a pedra vulcânica pode influenciar a atmosfera de um lugar?

No século XIX, a função do mosteiro mudou bastante — foi confiscado e utilizado como quartel de infantaria. Hoje, aqui funciona o centro cultural Casa da Cultura, que dá nova vida ao espaço. Assim, passado e presente unem-se de forma fascinante.

A arquitetura da igreja apresenta elementos barrocos, especialmente na porta principal tripartida com capitéis coríntios e ornamentos em forma de folhas de palmeira. No interior, encontrarás um teto com caixotões no estilo mudéjar, com trabalhos de madeira artísticos, além de um altar entalhado que revela o ofício artesanal de épocas passadas.

Um pequeno segredo: a estátua da Madonna Nossa Senhora da Graça é originária de Portugal e foi trazida para cá no século XVII, mostrando quão interligada e rica é a história das Ilhas Canárias.

Da próxima vez que passeares pela Vila da Orotava, lembra-te que esta igreja não é só um local de fé, mas também um testemunho vivo do desenvolvimento cultural e histórico da região. O que é que torna um lugar especial para ti? Talvez seja exatamente esta ligação entre passado e presente que podes sentir aqui.

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